Amores passados, platônicos, mas, passados...
Sabe, aquele momento em que sentimos nosso coração parar quando encontramos aquela pessoa que nós conhecemos de uma outra vida? E não precisa ninguém nos dizer, ninguém nos apontar... Sabemos pela força que o nosso coração faz em direção a esse ser que de uma hora para a outra torna-se tão especial. E ele (a) nos olha... E em seus olhos sentimos refletir aquilo que está vibrando dentro de nós... Dentro do mais profundo do nosso ser. Sentimos vontade de beijar, de cuidar daquele ser como se fosse última coisa que fizéssemos na vida. Não sabemos explicar essa avalanche de ternura e carinho, num evento de bi-polaridade extrema.
A vida nos prega surpresas, e muitas vezes, essas surpresas nos trazem grandiosas lições de sabedoria.
O amor nos ensina a cada dia que devemos nos entregar de corpo e alma para merecermos tudo o que ele nos tem para dar. E para nos entregar, é inevitável o sofrimento. Por isso, grande parte de nós diz que amar é sofrer. Mas, não é. Amar é buscar a felicidade. É tentar a cada dia merecer a grande felicidade que o amor nos trará no final de cada etapa. Aprendamos que a felicidade é algo extremamente passageiro e por isso não percebemos a quantidade de vezes que somos recompensados pelo amor em nossas vidas.
Reconhecer um amor de uma vida passada é mais uma dessas grandes recompensas que o amor nos dá. Apenas senti-lo, intensamente, já é uma grande recompensa. Não importa se a outra pessoa irá lhe reconhecer e se isso irá apenas se tornar um amor platônico. Lembre-se que a outra pessoa pode estar em provas diferentes da sua, com preocupações diferentes nesta encarnação. Entenda que por diversos motivos a outra pessoa pode não estar disposta a sentir o mesmo que você naquele momento ou até mesmo nessa existência. É extremamente difícil de aceitar tal concepção. Nos repreendemos. Dizemos a nós mesmos que estávamos enganados. Que definitivamente aquela pessoa não era quem havíamos pensado. E, o que mais pode nos surpreender em saber é que, não, não nós estávamos errados. Nosso coração nunca se engana. Nossa mente, sim, devido ao fator bloqueador da razão. Mas, nosso coração, lugar onde habita nossa alma, não. Tudo é minuciosamente calculado por forças extra-terrenas e de exímia inteligência.
E, enfim, ficamos extremamente chateados com aquela pessoa e com a vida. O que é normal, pois reconhecemos um amor que esteve conosco numa vida que tivemos e qual a importância que isso teve para a pessoa que foi alvo de nosso reconhecimento?Para começarmos a entender: 90% dos amores de vidas passadas se vão no mesmo momento em que se reconhecem e somente outros 9% ficam juntos, e isso, apenas por um tempo e apenas 1% se tornam amores para toda a vida. São inúmeros os motivos. Alguns por estarem em caminhos diferentes, por estarem vivendo experiências diferentes, como já falamos anteriormente, e que, por alguma força do destino ou por uma promessa esquecida, acabam se reencontrando. Um deles sempre é mais sensível e lembrá-se da alma amada e até mesmo da promessa feita anteriormente. No entanto, o outro, pode ser menos sensível ou estar enfurnado nos problemas da atual vida e não reconhecer o coração que um dia esteve ao seu lado em outra existência. Pode acontecer das duas almas terem apenas um encontro juntas, apenas para confirmar o que aconteceu com elas em outras vidas ou apenas para despedir-se, coisa, que, por diversos motivos, não puderam fazer na existência anterior. Outras vivem juntas, por um tempo, e percebem que mudaram tanto que não suportam mais viver ao lado da da alma que numa outra existência lhes foi tão cara. E outros realmente reencontram suas almas gêmeas. Aquelas que, realmente, há muito tempo, estavam ao lado delas... Há muitas vidas...
Nada acontece por acaso, e se um dia acontecer, pode ter certeza que foi premeditado, pois, o que Deus uniu, nada, nem ninguém, poderá separar.
A vida é como o mundo, gira em um intenso ciclo, numa roda, e tendemos, mais cedo ou mais tarde, a sempre nos reencontrarmos.
Diego Gierolett - Criador deste Blog e fundador da Rádio Solitária Fm
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